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Crítica | Mogli: Entre Dois Mundos (2018)

Um filme lindo visualmente, mas mal executado, que não me agradou.

A nova adaptação de O Livro da Selva chegou a Netflix e é dirigida pelo renomado Andy Serkis, de O Senhor dos Anéis e Planeta dos Macacos. A história de Serkis segue friamente o conto O Livro da Selva (The Jungle Book) de Rudyard Kipling.

Mogli: Entre Dois Mundos (Mowgli: Legend of the Jungle) é mais uma das inúmeras adaptações do menino lobo, que ficou popularmente conhecido com a animação da Disney de 1967 e foi relembrado em 2016 com o Live-Action também da Disney, intitulado Mogli: O Menino Lobo.

Netflix / Divulgação

A nova história narra o conto do menino lobo que após perder seus pais em um ataque por um tigre, é acolhido por uma alcateia liderado por Bagheera que é uma patera, e vive sendo criado por lobos, por um urso Baloo e por Bagheera. O menino acaba se tornando parte da floresta, mas o único que intriga com o menino é o tigre que matou os pais dele, ele não aceita que um humano possa ser criado por animais, e a todo momento quer matá-lo. Mowgli começa a crescer e começa a questionar a diferença entre os animais que vivem com ele, isso faz com que ele tenha conflitos internos, fazendo ele se perguntar se a floresta é realmente sua casa.

Mogli / Netflix / Divulgação

O grande foco da nova adaptação fica para Mowgli interpretado por Rohan Chand, que consegue segurar o filme em suas costas, já que os efeitos visuais não são tão envolventes apenas a bela fotografia das paisagens segura o filme que se torna lindo visualmente. A tristeza a raiva e a intensidade que o ator coloca no personagem faz com que o espectador sinta a angustia que ele está sentindo.

Andy Serkis mesmo sendo o diretor fez uma dublagem digna para o urso Baloo, e Cate Blanchett para Kaa. As dublagens impressionaram pois conseguiram expressar nas vozes a real mensagem dos personagens, coisa que os efeitos visuais não conseguiram. Sinto que todos os filmes de Serkis focam muito em boas cenas de batalhas, mas falham as vezes no CGI e nas cenas emotivas.

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Matheus Amaral

Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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