Eu quero rasgar elogios para Missão Impossível: Acerto de Contas – Parte 1, porque ele realmente merece. Tenho certeza de que vocês vão adorar tanto quanto eu. Fiquei realmente impressionado com diversos aspectos do filme, e vou compartilhar com vocês os pontos que mais gostei.
Antes de mais nada, preciso dizer que o Ethan Hunt interpretado por Tom Cruise é um personagem simplesmente memorável. É incrível como ele consegue manter esse papel por tantos anos e ainda nos deixar encantados. A cada filme, ficamos ansiosos para acompanhar suas missões e essa saga já está no sétimo filme, mas não perde em nada a qualidade.
No geral, acho essa franquia incrível em diversos aspectos, como espionagem, cenas de ação e atuações. Cada novo ator que entra ao longo dos filmes consegue incrementar muito a trama. Neste sétimo filme, eles precisavam ser mais ousados, criando cenas que nos conectassem ainda mais com a história. E posso dizer que eles conseguiram!
É um trabalho muito difícil fazer o sétimo filme de uma franquia e ainda mantê-la empolgante. Muitas outras franquias acabam perdendo a mão nesse ponto, mas Missão Impossível foi na direção oposta. Os primeiros filmes já eram muito bons, mas, à medida que a saga avançava, a franquia só melhorava. Para mim, o ápice foi a partir do quarto filme, quando tudo começou a crescer de forma surpreendente. Não consigo nem mensurar com este vídeo o quanto curti essa evolução.
Neste sétimo filme, somos apresentados a uma nova missão: recuperar duas chaves que se conectam e se tornam uma chave mestra, ligada a uma inteligência artificial maligna. No começo, confesso que estranhei um pouco essa vibe de inteligência artificial querendo destruir tudo e todos. Mas o filme consegue construir uma história tão bem amarrada que você acaba acreditando nisso.
Pensando bem, temos o ChatGPT hoje em dia. Então é possível que, em um futuro próximo, tenhamos uma tecnologia que tente nos matar. É algo do nosso dia a dia, algo que pode acontecer, e eles souberam abordar isso da melhor maneira possível. Além de introduzir a inteligência artificial como vilã, temos o personagem Gabriel, interpretado por Isaías Morales.
Esse vilão é irritante de uma forma boa. Você sente uma raiva internalizada por ele, porque suas maldades não são caricatas. Ele mantém uma postura vilanesca ao longo de todo o filme, com uma expressão facial e um jeito de agir frio e calculista. Essa combinação faz com que o vilão funcione perfeitamente. Não posso deixar de mencionar Paris. A atriz interpreta uma assassina que se torna uma pedra no sapato de Ethan. E temos outros antagonistas também, como aqueles agentes que o perseguem durante todo o filme, que podem parecer pastelões, mas acabam sendo interessantes para a trama. A cena de perseguição em Roma, com os carros e o caminhão gigantesco destruindo tudo, fica ainda melhor por causa dessa personagem. Os vilões desse filme funcionam muito bem, assim como as adições à franquia.
Não podemos esquecer que 99% das cenas de ação são protagonizadas por Tom Cruise. Isso torna as sequências muito realistas e arriscadas, trazendo um charme característico dessa franquia. Ver Cruise se aventurando e se arriscando é emocionante, e o risco que ele assume neste filme é alto, pois está lutando para salvar aqueles que ama, proteger seus amigos e alcançar seus objetivos.
Além disso, temos o retorno de aliados como Luther e Benji (Ving Rhames e Simon Pegg) respectivamente. Simon Pegg geralmente é responsável por cenas hilárias que nos deixam com um sorriso no rosto. A união de toda a equipe funciona como cola, fazendo o filme fluir perfeitamente.
Mas, mais uma vez, devo destacar a atuação de Hayley Atwell como Grace. Ela rouba a cena com seu carisma incomparável. Sua personagem é determinada, cheia de camadas que vamos descobrindo ao longo do filme. Ela consegue desvincular estereótipos de personagens femininas em filmes de ação, mostrando uma imagem forte e empoderada. É uma das melhores narrativas do filme, adicionando ainda mais valor à história.
Outro ponto positivo é o resgate de tropos anteriores da franquia. A cena em que uma máscara é retirada revelando a verdadeira identidade de alguém, ou as perseguições que remetem a filmes anteriores, trazem uma certa nostalgia, mas o filme consegue se sustentar de forma independente. Não é necessário assistir a todos os filmes anteriores para entender o que está acontecendo. Mesmo assim, o filme recapitula algumas coisas e apresenta flashbacks, facilitando a imersão na trama.
As horas passaram voando enquanto eu estava completamente imerso no filme. Ele é envolvente e você não quer sair da sala de cinema. Dá vontade de assistir a parte 2 e continuar imerso nessa história. Todas as cenas de ação são coreografadas de forma brilhante, com uma energia impactante e um ritmo bem equilibrado. Você acaba aproveitando cada momento, observando a grandiosidade das cenas mesmo sabendo que há uso de tela verde. Mas tudo é tão bem feito que nem ligamos para isso. A sequência do trem é simplesmente fantástica, assim como a jogada de câmera que nos apresenta perspectivas diferentes.
O roteiro também é muito bem amarrado, permitindo que entremos na mente do personagem principal, Ethan Hunt, interpretado por Tom Cruise. Conseguimos entender como ele pensa, por que pensa daquela forma e como ele vai resolver as situações que enfrenta. Para finalizar, é ótimo ver o retorno de Rebecca Ferguson como Ilsa, uma personagem que contribuiu muito nos filmes anteriores. Sua presença neste filme é muito válida. Temos a Vanessa Kirby que vive a Viuva Branca, ela retorna e agrega muito à trama, além de trazer um tom divertido para a história. Ela tem uma química fantástica com Tom Cruise, e a dupla é simplesmente incrível. Temos várias cenas de perseguição e momentos de tensão, nos quais não sabemos se determinado personagem vai sobreviver ou se o vilão vai matá-lo.
Não posso deixar de mencionar a trilha sonora, que além de contar com as clássicas da franquia Missão Impossível, oferece experiências imersivas e envolventes. O som nos transporta para a ação, como na cena do deserto, em que você ouve as coisas passando ao seu redor. A parte sonora é um dos pontos altos do filme, contribuindo de maneira brilhante para a trama.
No geral, Missão Impossível: Acerto de Contas – Parte 1 é um filme fenomenal, fantástico e digno de ser reassistido diversas vezes, assim como Fallout. Tenho certeza de que vou assistir várias vezes e nunca vou me cansar. Esse filme está no topo da minha lista dos melhores da franquia. É uma evolução incrível da história, abordando temas atuais e encerrando enredos de maneira emocionante. Os personagens são maravilhosos, as performances são ótimas e o roteiro é convincente, amarrado e satisfatório. A montagem e a direção trazem uma perspectiva única para a trama, nos fazendo vivenciar intensamente cada momento.
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