Critica | Midsommar – O Mal Não Espera a Noite (2019)
Que as festividade do Midsommar comessem, nessa inquietante produção do Ari Aster.Em uma tranquila vila sueca, um solstício é realizado a cada 90 anos e todos os anfitriões são muito calmos e acolhedores, sendo que a dedicação vista na criação das vestes e na decoração são um ponto que os turistas acham bonito e semelhante a um camping. O diretor Aster já provou em 2018, com o filme Hereditário que reviravoltas estão no seu DNA. Em Midsommar não é diferente, e parece que nesse momento ele está bem a vontade em criar uma atmosfera perturbadora a luz do dia. Sendo que o mais estranho da produção, no geral, é como os personagens começam a ser ludibriados pelos excelentes e benevolentes anfitriões.Florence Pugh estrela Midsommar como a jovem Dani, – sua performance dramática é um diferencial, para essa atriz novata! – ela está no meio de um relacionamento conturbado com seu namorado desatento (Jack Reynor) quando ela recebe uma péssima noticia sobre a família – isso então serve de base para os primeiro 20 min do filme – então Christian e seus três amigos (William Jackson Harper, Will Poulter e Vilhelm Blomgren) decidem fazer uma viagem para uma remota vila sueca e conhecer o ritual do solstício/culto para fazer sua tese da faculdade, enquanto um deles só quer se divertir sem pensar no amanhã. Já a Dani, que não foi previamente convidada, e é chamada de última hora por seu namorado Christian, ela então aceita ir para poder esquecer os problemas familiares.O filme a principio começa com uma atmosfera dramática, que faz com que o público, crie uma empatia com a protagonista – que no decorrer do filme se mostram bem atenta a tudo – e mesmo quando os protagonistas estão aparentemente encontrando tranquilidade e conforto, com aqueles caricatos camponeses, todos são um a um cercados por sorrisos e flores que no final das contas acaba em morte para a maioria deles.Midsommar te proporciona 140 minutos, de um filme sorrateiro, que te deixa sem ar e com o estômago embrulhado. Esse é um filme de terror, que tem um subgênero cult, assim como A Bruxa. Você vai ter que interpretar esse longa sobre luto e superação.
Matheus Amaral
Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.