Uma comédia pra lá de maluca, que mesmo com a incrível performance de Kate McKinnon, e o carisma inigualável de Mila Kunis, se torna esquecível.
Kunis que começou a apresentar sua veia cômica em 1998, na série de TV That’s 70 Show, vem seguindo nas telonas protagonizando comédias, como Perfeita é a Mãe de 2016, que mostrou para o mundo que sabe tirar boas risadas do publico, mas nesse novo filme, ela se junta a Kate McKinnon do Saturday Night Live , e traz uma sátira de espionagem um pouco exagerada.
O filme segue duas amigas Audrey (Kunis) e Morgan (McKinnon), que morem em Los Angeles e Audrey é uma atendente de marcado, que termina seu relacionamento com Drew (Justin Theroux), mas o que ela não sabia é que ele é um agente da CIA, enquanto ela e sua amiga Morgan (que coincidentemente tem o sobrenome Freeman – ator Morgan Freeman) estão falando mal de Drew, ele aparece e a casa de Audrey vira um campo de batalha, quando uma luzinha vermelha aparece na cabeça dele. Elas agora terão que proteger um pacote “troféu” e levá-lo até a Europa, para entregar para uma pessoa de confiança, mas no decorrer da trama as duas se tornam foragidas, iniciam perseguições de carro, e fazem loucuras como por exemplo trocarem as cores de seus cabelos.
Com o propósito de satirizar as tramas de espionagem, assim como foi feito em A Espiã Que Sabia de Menos de 2015 dirigido por Paul Feig e estrelado por Melissa McCarthy. O filme estrelado por Kunis e McKinnon acabou se perdendo diversas vezes por conter um roteiro forçado, que visa em tirar risos momentâneos. A direção do filme feita por Susanna Fogel segue em uma forma inconsistente mostrando o passado e o futuro ao mesmo tempo, de uma forma aleatória, ao mesmo tempo o roteiro também escrito por Fogel junto com David Iserson, é atordoante e fraco, o que segura o filme é a química que as protagonistas tem, a união delas realmente funciona conseguindo dar um destaque positivo para a atuação das duas.
Ao mesmo tempo que estereotipam a amizade das duas protagonistas, elas conseguem se destacar com uma presença de tela explosiva. Kunis está mais para uma ancora realista para a trama, se mostrando centrada e conivente, já McKinnon fica a cardo de fazer e falar loucuras, que tornam a comédia engraçada.
O comédia de espionando Meu Ex é Um Espião, é uma bomba, sem resposta, onde o espectador tem que conferir sem nenhuma expectativa, seguindo caminhos diferentes do esperado, a trama se torna confusa em apresentar o real vilão, e deixa um buraco no roteiro, que não apresenta o que tinha no tal pacote.
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