Melanie: A Última Esperança, ou em inglês “The Girl With All the Gifts”, um nome que realmente não faz sentido.
Esse longa britânico consegue ser um ótimo filme de apocalipse zumbi. Ele lembra um pouco The Last Of Us, mas ele também consegue ter um coração bem único. Já que a trama é focada na Melanie (Sennia Nanua), uma criança fofa que vive aprisionada com várias outras crianças em um complexo de pesquisa. Suas vidas são rotineiras, onde todos precisam ir pra escola, e as vezes eles acabam sendo cobaias cientificas da personagem da Glenn Close.
Um certo dia um imprevisto acontece, e a Melanie, a Sra. Justineau, dois soldados (Paddy Considine e Fisayo Akinade) e a Glenn Close embarcarem em uma jornada nas ruas desabitadas de Londres, pra conseguirem sobreviver, e pra quem sabe encontrarem um abrigo e descobrirem a cura pra essa tal praga fúngica.
Temos aqui um ritmo ótima, com algumas mortes e cenas tensas, e claro com muitos debates filosóficos sobre igualdade, sobre evolução e sobre o que é ser humano. No geral a trama apresentada aqui é simples e nada inovadora. Mas esse é aquele feijão com arroz, bem temperado, com um elenco realmente bem escalado, com performances carismáticas principalmente a da Sennia Nanua, que trás um ar comico e adorável pra Melanie.
Mas também trás um olhar voraz pra quando ela precisa atacar e se defender. Sendo que é bom ver a Glenn Close sendo uma personagem obstinada e as vezes maldosa e ela tem uma forte presença de tela. Já a Gemma Arterton interpreta uma antagonista com um coração tão bom, que as interações dela com a Sennia Nanua são um dos pontos fortes do filme.
Além de também esse longa ter umas ambientações fantásticas, e o design e a mitologia entorno dos zumbis são algo a ser aplaudido.
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