Critica | Mãe e Muito Mais (2019)

Três mães viajam para Nova York para se reconectar com seus filhos adultos, mas acabam percebendo que elas tem que se reconectar com sí mesmas.

O longa de Cindy Chupack, mostra Carol ( Angela Bassett ), Gillian ( Patricia Arquette ) e Helen ( Felicity Huffman ) três amigas, e mães, que são esquecidas pelos seus filhos no Dia das Mães. O vínculo entre elas se manteve por anos e anos, e desde que seus meninos se tornaram homens e se afastaram delas, o único momento juntas que elas tem é no seu brunch anual onde falam da vida dos seus filhos, e mentem pra sí mesmas.

Porém elas sentem falta dos seus filhos, que todos os anos esquecem de enviar cartões, flores ou qualquer reconhecimento cuidadoso pra elas, e então as três embarcam pra Nova York pra encontra-los. Chegando na cidade, que nunca dorme, nos conhecemos Matt (Sinqua Walls) o filho da Carol, que perdeu seu pai e ainda sente uma falta tremenda. Gillian causou um grande impacto em seu filho ansioso Daniel (Jake Hoffman), que vive cheio de neuroses e insegurança sobre seu relacionamento com a namorada Erin (Heidi Gardner). Já Helen após o divórcio de seu primeiro marido, causou um grande problema pro seu filho gay Paul (Jake Lacy), que também esconde alguns grandes segredos dela.

Carol, Gillian e Helen aparecem na porta de seus filhos, e elas ao mesmo tempo que os ajudam os atrapalham. Porém ela começa a descobrir, que eles tem suas vidas, mas isso não os impedem de falar com elas, porém todas erram em momentos de suas vidas, e isso afetou suas relações, e as duas partes agora tem que se descobrir pra arrumarem essa relação entre mãe e filho.

O filme mais trabalha, em separar essas mulheres pra colocá-las em desafios individuas, do que mostrar uma narrativa das três juntas. Todas são colocadas, em momentos distintos, e jogadas na grande big apple, mas em um certo momento a narrativa consegue reuni-las novamente. A química entre as atrizes é genuína, e a amizade parece que floresce a muitos anos. Embora a história não seja tanto sobre a amizade dos filhos quanto sobre as de suas mães, Matt, Paul e Daniel parecem muito desconectados para serem amigos acreditáveis, eles em um certo momento tentam, se unir, mas essa relação não acontece. Ao todo, o final do filme é previsível e não é um dos melhores finais, mas a história dessas três são convincentes o bastante pra você amar elas.