Lúcifer ganhou um reborn merecido, com um tom mais sombrio e sex na Netflix.
Lúcifer sempre foi um sucesso nas redes sociais, e sempre mostrou uma gama de fãs ao redor do mundo, e sua exibição na FOX(EUA) era muito limitada para esse show que tinha fãs espalhados por todo o globo e a audiência da série sofria muito com a pirataria, pois os fãs da série eram tão assíduos que assistiam em site ilegais, para assim estar em dia com o diabo “hahaha”, então depois de quedas significativas na audiência do programa o canal FOX, decidiu cancelar o show após o final chocante de sua 3ª temporada, e claro os fãs não encararam bem esse cancelamento depois de deixarem o final em aberto, e como já mencionei a gama de fãs do show é uma coisa a se considerar. Eis que então a gigantesca do streming vulgo Netflix, ouviu o chamo dos fãs e pegou a série para chamar de sua e agora com sua apimentada na história ela trouxe todo o elenco novamente e seguiu com o enredo imposto sendo que introduziu novas histórias e novos personagens mais abrangente que se estende em mostrar cenas mais pesadas que antes não podiam ser feitas por conta da classificação do programa na tv aberta. E eu posso afirmar que melhor coisa para a série foi a Netflix ter assumido o controle.
Diferente das temporadas anteriores que contavam com 22 episódios de 42 minutos, essa temporada é mais curta com 10 episódios porém esses episódios tem liberdade para chegar aos 58 minutos em um único episódios, e a história está sem muita enrolação, tentando chegar direto ao ponto. A narrativa melhor e emocionante é dada graças a essa leva de episódios mais centradas em cada personagem ao envés de centrar nos casos da semana. Ainda assim o show continua com a mesma essência que nos fez ama-lo lá no começo. Sendo que a execução dos episódios deram uma liberdade criativa para os roteiristas desenvolverem melhor os personagens em cada episódio, com arcos mais redondos.
A série está com um ar diferente e isso é perceptível desde o primeiro episódio, onde percebemos uma paleta de cores diferente e uma percepção dos personagens de outro angulo. Sendo que ao decorrer dos episódios o tom mais sombrio, começa a se destcar diferente das temporadas anteriores que tinha mais humor. A Netflix realmente inovou ao trazer um novo elemento para ser explorado e assim deu um refresco no show.
Uma das coisas que ainda continuam igual, é a dinâmica de Lucifer (Tom Ellis) e Chloe (Lauren German), que é uma das melhores do seriado, temos o mesmo feeling para os dois, porém os acontecimentos do final da 3ªtemporada ainda assolam os pensamentos deles nos novos episódios, tudo é feito da maneira correta, o que a mantém interessante e torna a narrativa divertida. Entretanto mesmo que Luci e Chloe sejam o foco principal e depois entre Eva no meio – que vou comentar mais no final do texto – Dan (Kevin Alejandro) e Ella (Aimee Garcia) também estão lutando com os acontecimentos do final da temporada anterior, onde eles tiveram o baque da morte de Charlotte (Tricia Helfer) e agora se tornaram pessoas sombrias, ambos realmente tiveram a chance de brilhar e constantemente roubam as cenas em que estão – confira a entrevista feita com Aimee Garcia -. Além disso temos os enredos de Amenadiel (DB Woodside) e Linda (Rachael Harris), que estão enfrentando seus problemas como um quase casal de anjo vs. humana, e esse dilema perseguem eles, o enredo deles é um dos mais fracos só fica atrás de Maze (Lesley-Ann Brandt) que têm uma ótima química com o resto do elenco e acaba se tornando uma ancora para unir todos os enredos subsequentes que estão acontecendo na tela. Esses três mencionados são os mais apagados, porém suas histórias são as partes menos sombrias da temporada, e com mais drama. Eu já mencionou o tom sombrio e o drama, mas faltou a comédia que até o quarto episódio estava distante da série, eis que então aparece Eva (Inbar Lavi), a divertida e entusiasmada Eva – sim, ela é a Eva de Eva e Adão – ela é o ar cômico da temporada sombria, ela mesmo que esconda algumas coisas que você começa a descobrir ao decorrer dos episódios, ela é tão boa e tão cômica que acaba que você se apaixona por ela a primeira vista. Ela é o mal que começa a assolar as decisões de Lúcifer, posso dizer que ela é o diabo para o próprio diabo, e a Chloe é o anjinho e as duas se enrolam em um jogo de quem é melhor para o Lúcifer. A ultima adição nessa temporada é a do padre exorcista (Graham McTavish), que se torna a pedra no sapato de Lúcifer e que antes compactuou com Chloe, mas agora tenta de todo jeito aprovar sua teoria que o diabo assola a terra.
Tom Ellis pode ser o protagonista e aproveita nesses novos episódios para se entregar ao maximo ao personagens – mostrando seu lado obscuro, seu divertido carisma, seu abdômen e sua bunda – mas quem realmente se destaca é Lauren German com seus sentimentos entre céu e inferno abalados pela descoberta, e ainda por sua indecisão entre seus amigos sempre encobrirem a verdadeira história de Lúcifer, junto dela Inbar Lavi entrega a melhor dinâmica com ela, sendo acida e divertida com piadas subversivas e coniventes com sua personagem histórica.
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