Critica | Hypnotic (2021) – Kate Siegel estrela filme sem sal da Netflix

Depois de Missa da Meia Noite lançada mês passado, a Kate Siegel retorna pra Netflix o suspense Hypnotic.

Em Hypnotic, algumas mulheres são hipnotizadas em sessões de terapia, e acabam fazendo coisas horríveis a mando do seu terapeuta maldoso. Essa é a sinopse desse filme previsível, que basicamente consegue ser resumido e duas linhas.

Esse é aquele tipo de filme de streaming, de baixo orçamento, que serve pra engordar o catalogo e pros assinantes passarem o tempo. É engraçado que a qualidade dos filmes de streamings anda tão baixa, que o público ultimamente tá se contentando com filmes medíocres, e dizendo que são filmes ótimos.

Tem uma diferença enorme, entre um filme ser bom, e você ter gostado dele.

Tem filmes que a gente até pode gostar, mas temos que saber que o filme é ruim, e tá tudo bem gostar de um filme ruim igual Hypnotic. Esse é um filme que traz uma abordagem vazia, e desinteressante, mas ele tem a maravilhosa Kate Siegel como protagonista, e isso é o grande ponto forte dele.

Mesmo com a Kate usando uma peruca horrenda, eu ainda gosto da atuação dela, e sempre sinto uma vibe boa nos papéis que ela interpreta, como por exemplo em Hush, que também é da Netflix. Ela consegue trazer um nível de tenção boa pros seus personagens, e aqui em Hypnotic, eu fiquei super tenso nas cenas que ela era controlada pelo terapeuta. Essa forma de controle hipnótico me deixava bem fixado na tela. Mesmo eu não acreditando muito nessa doideira de hipnose.

Mas no geral, a tenção pontual do filme envolvendo a hipnose, não segura tanto a trama.

Aos poucos ela se torna repetitiva, sem sentido, e sonolenta, já que a reviravolta do terapeuta ser o vilão é entregue antes mesmo da metade do filme, e até mesmo no material promocional já era possível saber sobre o terapeuta. Além disso desde o começo do filme você já sabe o desfecho, e aos poucos você vai decifrando as escolhas nada inteligentes dos diretores do filme. Só pra concluir esse é um filme divertido, mas não é nada memorável, ou surpreendente, é só mais uma adição insossa ao catalogo da Netflix.

Matheus Amaral

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Matheus Amaral

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