Halloween Ends, é mais uma preciosidade bombástica dessas franquia.
Acho importante dizer essa trilogia de Halloween iniciada em 2018, teve um início muito gostoso e promissor que eu acho legal. Já Halloween Kills é podre num nível complicado de explicar, tem tanta cena que me deixou com uma raiva mortal. Só de lembrar eu fico nervoso. Enquanto esse novo Halloween Ends as cenas em si, não são um grande problema, mas a maneira como o enredo se desenrola é o grande ponto fraco. Tanto que eu pensava:
Enquanto aqui em Ends, nós vamos a Laurie e a Alisson tentando se restabelecer depois tudo que aconteceu em Kills. Já que a Karen morreu, e as duas focaram em seguir em frente e ter uma vidinha pacata. Porém isso dura pouco já que o filme toma um rumo totalmente maluco. Onde os roteristas fizeram 1h40 do filme, só focada em um romance, e eu não tô zoando eles fizeram um romance é um romance sobre traumas.
Esse romance também trás uma abordagem de bullying, onde vemos o Corey sendo amedrontado por várias pessoas da cidade. Ele se envolveu em um acidente com uma criança que ele tava cuidando, e essa criança morreu e todos culpam ele. Essa cena em questão é a abertura do filme, e temos uma das melhores cenas desse longa logo no começo. Entretanto nada depois sustenta a mesma atmosfera, e a forma com que o Corey se transforma da água para o vinho aqui no filme não faz sentido. Uma hora ele tá de um jeito outra hora de tá de outro.
Entretanto o diretor do filme confirmou que o Michael não é um ser sobrenatural, então o que era aquele reflexo no olho do Corey? O filme deixa várias incógnitas, e quanto mais você pensa nisso mais problemas aparece, como aquela cena em Halloween Kills, onde o Michael levou mais 45 facadas e não morreu. Qual a lógica disso? Pra você assistir essa franquia você tem que desligar o cérebro, e fingir que a realidade não existe.
A melhor parte desse filme é o último ato que é o único momento que tem a matança. As cenas em questão são feita com muito cuidado, e tem algumas cenas tensas, como a do maçarico na boca, tem uma de atropelamento, tem uma da mão cortada. Tem algumas que são torturantes. O filme faz muito bem essa parte das mortes, e misturado com isso também temos uma boa trilha sonora. Jamie Lee Curtis também é um furacão, que carrega o roteiro fraco nas costas. De resto o filme é uma grande bomba.
A direção do filme talvez agrade os fãs mais assíduos da franquia. Porém quem realmente quer algo coerente, e algo que seja coeso com o que foi iniciado no filme de 2018, não encontrará isso aqui nesse último filme, que é com certeza tão ruim quanto Kills.
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