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Critica | Ghostbusters: Mais Além (2021) – Uma homenagem com um final tocante

Ghostbusters: Mais Além foi uma das melhores surpresas desse ano.

Depois do desastroso filme de 2016, eu pensei que nunca conseguiriam fazer um novo filme bom pros Caça Fantasmas. Porém esse filme de 2021, é refrescante e ainda consegue homenagear os filmes originais. Ghostbusters: Mais Além, foi dirigido pelo Jason Reitman, filho do diretor Ivan Reitman que comandou o primeiro Caça-Fantasmas.

Esse revival da franquia clássica consegue ser um terrir empolgante, com uma nova história, novos personagens, mas ainda assim repleto de nostalgia.

Esse filme nos apresenta a Callie (Carrie Coon), mãe da Phoebe e do Trevor (Mckenna Grace e Finn Wolfhard), ela está passando por problemas financeiros e como consequência disso ela se muda pra Summerville, em Oklahoma. Ela então fica na antiga casa de fazendo do seu pai ausente, o Egon Spengler, da franquia clássica de Caça-Fantasmas. Logo quando chega na cidade, a Phoebe já começa na escola de verão, onde ela conhece o professor de ciências, o Sr. Grooberson (Paul Rudd).

Enquanto o Trevor começa a trabalhar em um fast food local, onde ele conhece a Lucky (Celeste O’Connor), uma garota que ele instantaneamente tem um crush. Daí a medida que o filme passa a Phoebe e o Trevor começam descobrir mais sobre a nova cidade. Além de também descobrir mais sobre o passado do seu avô, e aos poucos obviamente fantasmas começam a aparecer e assombrar todos da cidadezinha.

A Mckenna Grace interpreta basicamente a nossa Egon Spengler dessa nova geração, ela incorpora a nerd perfeita. Ela também encontra na escola de verão, um parceiro incrível que é o Podcast, vivido pelo Logan Kim. Esse personagem é muito fofo e carismático, e ele ama uma teoria da conspiração, ama coisas sobrenaturais, e tem um podcast sobre isso. Então tudo que ele vive no filme rende muitos momentos engraçados. Juntos esses dois começam a descobrir mais sobre a existência de fantasmas. Ao lado do Sr. Grooberson, eles até descobrem quem eram os antigos Caça-Fantasmas.

Os persongens tem uma química incontestável e isso rende bons momentos aqui.

O Paul Rudd, é nada mais nada menos, que uma partição de luxo no filme, que aparece em poucos momentos só pra dar suporte pro elenco central, e também pra ter um breve romance com a Callie. Entretanto mesmo ele não sendo o personagem central do filme, ele ainda consegue ser uma nova versão do Louis. A Callie uma nova versão da Dana. Esses dois tem uma dinâmica divertida aqui. Falando da Callie, a Carrie Coon traz várias nuances pra sua personagem, já que ela ganha um enredo envolvendo sua relação com seu pai ausente, que faleceu recentemente. Ela é uma personagem bem desenvolvida.

É claro que se tratando de um filme dos caça fantasmas não poderia faltar nesse novo filme, novos fantasmas, e vemos aqui o Muncher, um fantasma azul que gosta de comer metais, ele é fofinho e ameaçador. Também temos aqui mini-Marshmallow, que são pequenos e até pareceram inofensivos, mas eles causam uma confusão enorme no Wallmart.

No geral Ghostbusters: Mais Além é um filme pés no chão, que dedica os dois primeiros atos a posicionar o novo elenco, e deixa o clímax e o final pra conectar as leves referencias que vimos no decorrer do filme.

Esse filme é uma grande homenagem do diretor Jason Reitman, ele conseguiu fazer um longa com um ótimo ritmo, e com um peso emocional gigante principalmente pra quem conhece a franquia original (pode ter certeza que o final do filme vai te deixar com os olhos marejados, e as duas cenas pós créditos também vão te passar uma sensação boa), assista esse Ghostbusters: Mais Além, de coração aberto e se divirta com essa história refrescante.

Matheus Amaral

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