Critica | Fuller House – 4ªTemporada

Fuller House, é a típica série que tem sua própria pegada e está confiante com seus personagens e mesmo com alguns exageros, acaba entregando uma boa temporada.

O quarto ano da série já se inicia com um episódio temático de Natal, e se embasou em vários temas para compor as histórias dos episódios onde teve inúmeras participações do elenco original com os tios Joey, Jesse e Danny.

A família Fuller-Gibbler está crescendo, com um bebê a caminho, a nova temporada está explorando a preparação para a chegada do novo integrando e ao mesmo tempo, entrega um leve e divertido drama familiar onde alguns exageros como por exemplo quando Kimmy enfia vários biscoitos na boca ou quando Steph toma leite no gargalo de uma forma exagerada derramando tudo no chão, não aplicam nada ao desenvolvimento da trama e deixam algumas cenas bem bobas, mas no geral a temporada se sustenta.

Depois de três anos, o elenco já está confortável com seu respectivo personagem e isso faz com que eles interpretem com mais naturalidade e abordem novas temas. A gravidez de Kimmy, consegue tomar a frente dessa temporada mas não deixa o desenvolvimento dos outros personagens pra traz, onde Stephanie e Jimmy que serão os pais do bebê acabam percebendo que a maternidade vem precedida de responsabilidades e os dois tem que se resolver para o grande momento da chegada. Outro ponto muito explorado é o desenvolvimento do elenco jovem, onde Jackson e DJ tem muitos momentos bonitos que refletem a uma nova fase da vida dos dois, já que ele é o filho mais velho de DJ e está passando pela adolescência, onde tem coisas que ele prefere não compartilhar com ela, então nisso entra Fernando que serve de apoio para Jackson poder se abrir e acaba virando uma referencia para ele.

Irei fazer uma referencia bem boba, mas necessária. Essa temporada foi como uma mistura de Boa Sorte Charlie, Austin & Ally e Jessie do Disney Channel. As piadas em geral foram sem nenhum desenvolvimento prévio, e não serão lembradas, nisso o desenvolvimento da temporada se deu por conta dos personagens que deixaram o enredo mais suave. Com inúmeras referencias o seriado deu uma sensação de nostalgia que ajudou a construir bons catch ups, como um numero de dança em meio do transito, fazendo analogia ao longa La La Land: Cantando Estações, também em um dos episódios DJ, Steph e Kimmy fazem as anjinhas do Charlie e se transformam em As Panteras e uma das melhores referencias que realmente me fez rir foi com o filme Uma Babá Quase Perfeita, onde Kimmy se transforma na babá que foi interpretada por Robin Williams, para espionar Steph e Jimmy.

Sendo mais curta que a temporada anterior tanto na quantidade de episódios quanto na duração deles, as tipicas lições de moral estão mais apressadas, mas ainda continuam presente, antes dada pelos tios das personagens agora podemos ver que todos os personagens apresentam lições e passaram ensinamentos até mesmo o elenco jovem soube dar algumas lições de moral. Um dos grandes problemas, que se tornaram acertos dessa nova temporada, foi o enorme elenco que se perde muito na narrativa e em meio de muitos personagens acabam perdendo o foco.

 

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