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Critica | Exército de Ladrões: Invasão da Europa (2021) – Derivado de Army of The Dead é divertido, mas falta brilho

O filme Exército de Ladrões: Invasão da Europa é o prequel de Army Of The Dead, então isso quer dizer que esse é um filme póstumo pro nosso Ludwig Dieter, interpretado por Matthias Schweighöfer (o melhor personagem do filme de zumbis do Snyder).

Mas enfim esse novo filme é tipo um Viúva Negra, um filme que o personagem já morreu, mas nós assistimos por que gostamos dele.

O filme Army Of The Dead, era repleto de zumbis. Mas aqui em Esquadrão de Ladrões, os Zumbis ficam de escanteio, e só aparecem as vezes. A trama é toda focada no Dieter, nosso protagonista “possivelmente” bissexual, que aqui no filme é chamado de Sebastian, e eu explico o por que na parte com spoilers.

Ele é um YouTuber meio carente, que tem uma paixão por arrombar cofres, e ele até conta no começo do filme a história nórdica do serralheiro Hans Wagner (Christian Steyer), que ficou de luto e construiu 4 cofres inspirados nas óperas do O Ciclo do Anel de Wagner. Sendo que o último dos 4 foi o mais desafiador, e nós vimos ele abrindo no filme anterior, no porão do cassino em Las Vegas. Enquanto os três outros cofres aparecem nesse novo filme, e eles são o Rheingold, o Valkyrie e o Siegfried.

Para abrir esses cofres, o Sebastian acaba sendo recrutado pela golpista Gwendoline (Nathalie Emmanuel), e ela integra ele na equipe de assaltantes que ela coordena. Nessa equipe temos a hacker Korina (Ruby O. Fee), o piloto de fuga Rolph (Guz Khan) e o exibido que se sente o líder, Brad Cage (Stuart Martin). Porém essa equipe só tem quatro dias pra conseguir roubar esses cofres, por conta do surto de zumbis. Então como vocês já devem imaginar o filme mostra essa equipe fazendo vários planos pra roubar os cofres. Claro como nem tudo é fácil, essa equipe também acaba tendo que se esgueirar várias vezes da Interpol que tá investigando eles.

O Matthias Schweighöfer consegue ser um bom protagonista e diretor pro filme.

O Schweighöfer interpreta com destreza o habilidoso e estupido Sebastian, e consegue trazer um bom dinamismo pro filme com sua direção repleta de closes, e momentos mais introspectivos. Enquanto a Nathalie interpreta a Gwendoline, de uma forma confiante, e ela consegue ser BadAss que tem todo um passado familiar conturbado, e é interessante ver ela sendo uma garota rica que ainda roube por rebeldia. Ele é uma antagonista complexa. Esses dois personagens gradualmente começam a desenvolver uma relação amorosa um pelo outro.

Já o restante dos personagens fica de escanteio na maior parte do filme, e assim suas histórias acabam ficando apagadas. Enquanto isso a trilha sonora do Hans Zimmer e do Steve Mazzaro ajudou a criar um bom suspense, e isso é o grande ponto forte do filme.

Além disso nós já sabemos o futuro do protagonista e eu acabei sentido que o filme não teve nenhuma grande surpresa na trama, e aos poucos várias coisas clichês acabam acontecendo, e o final do filme já era super esperado. Falando desse final o primeiro e segundo ato do filme teve um ritmo agradável, e seja divertido, com piadas bem posicionadas. O terceiro ato acaba se tornando repetitivo.

Esse filme funcionará bem pra fãs de filme de assalto, mas realmente faltou um brilho. Se o filme fosse mais curto, e sem aquela reviravolta final, talvez ele fosse bem melhor. Porém no geral, eu confesso que me diverti, com toda essa história.

Matheus Amaral

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Matheus Amaral

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