O thriller de Jacob Estes, usa um assassinato para conduzir a trama do longa Don’t Let Go.
O detetive Jack Radcliff (David Oyelowo) tenta ajudar a sua sobrinha Ashley (Storm Reid) a escapar de seu futuro assassinato brutal. Essa investigação / ajuda acontece em meio a vários telefonemas que viajam no tempo. Isso pode parecer familiar, pois o filme Alta Frequência, também já usou essa premissa!
Só que aqui a trama se torna repetitiva, complicada e mal executada.
O diretor-roteirista acaba conduzindo um filme que não prende a atenção do público com essa história quase sobrenatural, e o relacionamento entre o Jack e a Ashley, é construído e desenvolvido de uma forma tão rápida que parece artificial.
Durante o filme, vemos o Jack com frequência ligando para a sobrinha, para conversar e para ela passar informações relevantes para ele. Mas a trama só se enrola, quando o pai dela (Brian Tyree Henry) começa a se envolver mais e mais com as pessoas que assassinaram toda a família.
O Jack fica tentando mudar o passado, porém ele mais causa erros e deixa a trama confusa, do que realmente ajuda. E à medida que os assassinatos se desenrolam de maneira diferente, as fotos da cena do crime se tornam diferente. Fazendo sempre surgirem novas pistas e novos problemas.
Mykelti Williamson e Alfred Molina aparecem como os superiores do Jack no departamento de polícia. Os dois atrapalham sua investigação, em vez de ajudá-lo. Molina parece estar fazendo uma paródia de um chefe de polícia severo, enquanto Williamson faz o que pode como o amigo de Jack, Bobby, que não ajuda muito em seu tempo de necessidade.
Chegando ao final, o filme acaba nem explicando a conexão sobrenatural entre o passado e o presente e ele encara tudo que aconteceu como algo habitual para o espectador.