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Critica | Coringa [Sem Spoilers] (2019)

O Coringa de Joaquin Phoenix está fenomenal, esse é o melhor papel dele!

A DC já foi muito questionada, por tentar produzir filmes com uma temática mais dark e dramática, como Batman Vs. Superman, Esquadrão Suicida e Homem de Aço. Então depois de muitos erros eles chegaram, com os acertos cômicos de Aquaman e Shazam. Além de trazer a belíssima Gal Gadot par viver a a Mulher Maravilha. Mas agora parece que a era dark realmente chegou para o selo.

 

Chegamos então nesse filme – desse grande universo de quadrinhos – que a principio não faz parte do DCEU – mas eu acho que depois do sucesso que ele fará nas bilheterias, os olhos da Warner vão brilhar para uma sequência e para a adição ao DCEU – Joaquin Phoenix interpreta Arthur Fleck, um pobre homem (que me disseram que tem 30 anos, mesmo não parecendo) ele vive com sua mãe (Francis Conroy) que é obcecada por seu ex-chefe Thomas Wayne (Brett Cullen) que é um magnata da cidade – que vocês já conhecem como o pai do Bruce – ele quer se candidatar a prefeito e limpar a cidade do crime.

Arthur trabalha como palhaço, para pagar as contas, mas ele sonha em ser um comediante de stand-up e idolatra o mais famoso apresentador de talk-show da cidade, Murray Franklin (Robert De Niro). Arthur tem muitos problemas pessoais e mentais e vive passando em análises psicológicas, para poder comprar seus diversos remédios, e depois de muita chacota que as pessoas fazem com ele ele acaba se tornando o Coringa e botando o terror, nas pessoas que merecem… e nas que não merecem (ou na verdade merecem!).

Co-escrito por Todd Phillips e Scott Silver e dirigido por Phillips, Coringa é uma história de origem sobre a acessão de um dos maiores vilões do Batman. Nós já vimos anteriormente grandes performances de Jack Nicholson ( Batman de 1989 ), Heath Ledger (O Cavaleiro das Trevas de 2008 ) e Jared Leto (Esquadrão Suicida de 2016), então por que ter mais um coringa? Essa foi a minha pergunta após o primeiro anuncio desse filme, mas depois de sair da sala de cinema – após a exibição de imprensa – eu entendi totalmente o sentido de mostrar essa história excêntrica e diferente desse vilão – que na maior parte do filme, eu senti dó, de como a sociedade o tratava.

Esse filme não é totalmente baseado em uma única história – até por que uma história de origem nunca foi tao bem detalhada – então o Phillips escolheu o Phoenix pra viver o Arthur que nesse filme até encontra uma forma de conexão com outra pessoa que não seja ele mesmo, que é a Sophie (Zazie Beetz), uma vizinha do final do corredor que assim como ele repudia Gotham. O interessante do filme, é que mesmo você sabendo que ele será um vilão, você acaba torcendo pela felicidade dele, você cria uma empatia estranha, que faz com que você entenda todas as motivações dele. A grande transição dele de Arthur para Coringa é lenta, mas é relativamente bem feita, e o Phoenix é digno do Oscar, pois sua atuação eleva o nível do personagem (que já foi muito bem interpretado), sua performance arriscada reinventa um personagem que até agora chegou até nós completamente formado.

Phillips e Phoenix merecem o crédito por repensar o que um filme de quadrinhos pode ser, esse é um filme que não está sobrecarregado com a criação de enredos para vários filmes, e para um universo estendido – que eu acho que acontecerá no futuro. O Coringa permanece fiel ao seu enredo independente, com acenos sutis ao seu arque inimigo Batman, adicionando um toque agradável de boas representações aos acontecimentos corriqueiros dos tempos atuais.

Matheus Amaral

Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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Matheus Amaral

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