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Critica | Code 8 – Renegados (2019) – Robbie e Stephen Amell se unem para esse drama repleto de CGI

Code 8 – Renegados é aquele filme que aconteceu com apoio dos fãs e foi melhor do que o esperado.

O diretor Jeff Chan, recebeu um financiamento coletivo e meio apertado, para conseguir seguir em frente com seu filme, e mesmo com o baixo orçamento ele conseguiu fazer bastante coisa e digo até que vejo uma franquia surgindo no futuro. Alias uma série no Quibe já está prevista para 2020.

Robbie e Stephen Amell receberam apoio dos fãs e realmente fizeram um filme agradável!

Os primos Robbie e Stephen Amell (“The Flash” e “Arrow”), estrelam esse syfy canadense que chegou nesse fim de 2019, e se passa em um futuro próximo na cidade fictícia de Lincoln City. Onde uma minoria de pessoas “com poderes” já foram membros valiosos da sociedade. Mas como a automação de muitas coisas elas foram sendo substituídas,  pelas tais maquinas, e suas habilidades no local de trabalho se tornam desnecessárias. Essas habilidades incluem telecinesia, super força, poder de cura, enfim agora essas pessoas vivem com medo de serem pegos, pois os poderes estavam proibidos. Drones espiões constantemente no alto, investigam a vida das pessoas para identificarem pessoas com poderes.

Assim criminalizada, a minoria é desprezada pela maioria dos empregadores legítimos, invariavelmente empurrando-os para formas convencionais de crime. A imagem deles não é ajudada pelo fato de que uma nova droga perigosa chamada “psyke” é criada ao tocar o fluido espinhal dos psiquiatras. Esse opioide é outra coisa que faz com que os ativados pareçam obscuros, mesmo que sejam mais vítimas do que criminosos.

Um mundo cheio de poderes, mas ao mesmo tempo um mundo opressor!

O Connor (Robbie Arnell) é um “elétrico da classe cinco”, que mesmo sendo correto e descente, as pessoas não olham ele da forma que deveria. Ele tem o poder de ligar e desligar a eletricidade à vontade e vive com a sua mãe viúva Mary (Kari Matchett), ela tem câncer e está em um estágio péssimo e os dois estão desempregados, então o Connor aceita um emprego duvidoso, que o Garrett ( Stephen Amell ) oferece pra ele. Esse emprego é oferecido por conta dos poderes dele, e ele será usado para um assalto.

Esse assalto é feito por conta do traficante Marcus (Greg Bryk), porém dois policiais de Lincoln City (Sung Kang, Aaron Abrams) começam a conectar pontos entre aquela droga roubada e os criminosos e acabam dando de cara com alguns problemas.

A montagem do filme está perfeita, mas falta humor durante as cenas!

Chris Stop roteirizou o filme e incluiu muitos personagens que poderiam ter sido reduzidos e isso deixaria o filme mais compreensível, e com menos tempo para arcos desnecessários. Ele prezou em desenvolveu um arco emocional, e esqueceu de colocar humor na trama, então o filme se tornou algo muito emotivo e dramático. Mas apesar das limitações, Code 8 é uma mistura bem divertida de fantasia com crime e drama. O elenco está fortemente preparado e mesmo que os papéis não lhes dêem muito espaço para profundidade eles dão um jeito de conseguir transpor isso.

O futuro apresentado no filme, não é uma coisa exagerada e surreal, os novatos Chris Crane – design de produção – e o editor Paul Skinner, conseguem juntar tudo que foi filmado e desenvolvido e fazer com que Code 8 seja melhor do que o esperado.

Matheus Amaral

Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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Matheus Amaral

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