Critíca

Crítica | Cinderela Pop (2019)

Baseado no livro homônimo de Paula Pimenta, Cinderela Pop é diferente da donzela em perigo, borralheira e totalmente dependente de um príncipe encantado, pelo contrário, é uma versão totalmente repaginada e coerente com a atualidade dos jovens, já que esse é público alvo do filme.

            Cintia (Maísa) é uma jovem que depois da separação dos pais vai morar com sua tia, e é com o namorado da tia que ela fixa sua paixão pela música e mixagem de som, se tornando a DJ Cinderela, mas fazendo isso totalmente contra a vontade do pai. Cobrindo algumas festas e aprendendo cada vez mais, ela acaba indo cobrir uma festa e com isso, sua madrasta descobre seu segredo, já que a festa era de suas meias-irmãs, e começa todo o jogo de intimidação e chantagem. Na festa, a atração principal era o cantor e galã Fredy Prince (Filipe Bragança), por quem suas meias-irmãs são apaixonadas, mas por ironia do destino, Fredy acaba se apaixonando pela DJ Cinderela.

            E nessa busca dele por encontrar sua princesa e seu tênis que foi perdido, e sim tênis, usando a mesma ideia da história original, só que com o contexto atualizado, no filme a Cinderela perde seu tênis que ela mesma personalizou, a história consegue nos prender o bastante.

 

            Com isso, o filme mostra uma imponderação das mulheres em geral, algo bacana de se mostrar visto ao cenário atual em que estamos vivendo. E quem se destaca no filme com toda a sua imponderação é não só a Cintia como também sua madrasta, personagem vivida por Fernanda Paes Leme, que por sinal está com uma interpretação ótima, nos lembrando bem a típica madrasta das histórias.

            Por fim, Cinderela Pop tem suas contradições no roteiro, mas nada que atrapalhe o entendimento ou seja algo muito grave, cumprindo o que promete em relação a história, que é trazer uma versão moderna da Cinderela, já que diferente da Cinderela clássica, essa inicialmente não acreditava no amor.

Vitor Henrique

Estudante de biomedicina, paulistano típico e viciado em filmes e séries sendo loucamente apaixonado pela sétima arte ao extremo e apreciador de fotografia.

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Vitor Henrique

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