Critica | Cadáver (2018) – Filme com Shay Mitchell de Pretty Little Liars, chega na Netflix

Cadáver de 2018, estrelado Shay Mitchell (Pretty Little Liars ), chegou na Netflix.

Mesmo sendo fraco, esse é um filme trash pra ver sem pretenção.

The Possession of Hannah Grace (ou Cadáver aqui no Brasil), começa com o exorcismo e a morte da jovem Hannah Grace, e três meses depois conhecemos a Megan (Shay Mitchell), uma ex-policial que ficou Estresse pós traumático, após a morte do seu parceiro.

Esse acontecimento fez ela se viciar em drogas, e ficar afastada da policia. Para ela tentar se distrair ela fez a escolha duvidosa de trabalhar no período noturno em um necrotério. Daí quando o cadáver da Hannah Grace chega nesse necrotério, coisas estranhas começam a acontecer. A Megan anda várias, e várias vezes pelos corredores do necrotério, e esse filme é basicamente isso. Um ou outro personagem aparece, mas quase nenhuma interação é importante pra história central.

É um filme fraco e esquecível, mas se você tá com tempo pra ver um trashzinho, esse pode até te agradar.

A trama aqui até que é interessante, mas não tem um rumo previamente estabelecido, e falta um destino sólido pra narrativa. O cenário do necrotério é assustador até certo ponto. As cenas tensas nos corredores escuros até poderiam ter dado certo.

Mas o terror aqui não funciona bem, e a falta de suspense é sempre recorrente, graças aos poucos diálogos da protagonista Megan que não trazem bagagem suficiente pra ela carregar o filme nas contas. Deveriam ter colocado uma pessoa fixa pra ela dialogar mais, e assim nós conheceríamos melhor ela.. porém isso não acontece e só conhecemos o básico da Megan. Sendo assim, sinceramente a gente caga pro destino dela.

Porém mesmo que o roteiro seja um ponto fraco, as breves cenas de atuação da atriz que faz a Hannah Grace conseguem ser repletas de contorcionismos, e trejeitos que dão uma leve aflição. Isso só funciona bem graças a equipe de mixagem de som, que coloca uns sons de ossos estralando, e isso deixa as cenas mais assustadoras.

No geral o roteiro do filme é clichês, e não tem ousadia pra criar algo novo, e só tenta surfar na onde de terror de baixo orçamento.

Por mais que esse filme funcione pra algumas pessoas, ele vai desagradar muitas outras. Tem muitos outros filmes de possessão demoníaca mais bem feitos do que esse, e um exemplo, que tem uma pegada similar é A Autópsia de 2016, que pegou o tema necrotério, e deu um novo significado ao horror nesse ambiente.