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Critica | Annabelle 3: De Volta Para Casa (2019)

A grande franquia Invocação do Mal está crescendo cada vez mais, e com tantos filme, alguns erros surgiram no meio do caminho, mas esse Annabelle não é um deles.

Annabelle 3: De Volta Para Casa é o terceiro, e o mais distante, porém mais proximo da temática de Invocação do Mal, Annabelle é uma boneca nada assustadora, mas seus poderes tem sido utilizados como a fonte do mal que conduz todos os filmes que ela está e aqui não é diferente. 

Esse filme além de explicar algumas coisas sobre a boneca, aqui nós também somos integrados a realidade dela. Nós sempre fomos feitos para acreditar, que Annabelle era uma entidade maligna, mas nesse filme descobrimos que ela é somente um funil que canaliza todos os males a sua volta e potencializa eles para assim eles conseguirem usar seus poderes. 

A mistura de fantasmas, espíritos imponentes e objetos inanimados que ganham vida, com a figura de Annabelle é o centro assustador da ação como existente ao lado dela. Mas principalmente ela é o emblema do filme, o enfeite de capuz de sua marca Amityville, e se você tirá-la da equação, o que não é difícil de fazer. Os filmes Annabelle são prequels do universo Invocação do Mal, e o primeiro sinal claro de que eles eram de segundo nível é que Patrick Wilson e Vera Farmiga , como o diabo cristão na vida real, ansioso, encara Ed e Lorraine Warren. Mas eles estão à disposição para montar esse thriller de casa assombrada que ocorre quase inteiramente em sua espaçosa casa suburbana escura, que é composta por padrões conflitantes de papel de parede floral e um arco-íris de sombria escuridão. cores outonais dos anos 70.

Ed (Wilson) e Lorraine (Farmiga) no começo do filme pegam a boneca de alguns estudantes de enfermagem que estavam sendo assombrados por ela, eles então a levam para sua casa e a colocam em uma vitrine sagrada, no qual Annabelle reside. Ela está trancada lá para que ela não possa fazer o mal. Mas em uma noite em que a filha de 10 anos de Warrens, Judy (McKenna Grace), está em casa com sua babá Mary Ellen (Madison Iseman) e a melhor amiga dela, Daniela (Katie Sarife), as coisas ficam tenebrosas com todo o inferno a solta. Isso porque Daniela, fixada na crescente lenda dos Warrens, não resiste a entrar no museu fantasma e bisbilhotar. E, claro, a primeira coisa que ela faz é destrancar a vitrine da Annabelle.

O primeiro ato do filme começa com um terror bem leve, e segue até o meio do segundo mostrando um drama misturado com comédia, mas então a coisa assustadora acontece, e a partir dai as coisas só pioram  – de uma forma boa. O roteirista Gary Dauberman, de “Annabelle” e “A Freira”, dirigiu esse filme e soube tirar algumas gotas de suor antecipado do público. Ele faz uso atmosférico de 1971 transpor na tela. Temos varias coisas aqui, desde um diabo assustador, até uma noiva maluca e um lobisomem selvagem.  Um padre de cabelos brancos que se transforma em um daqueles fantasmas que te encararão do outro lado da rua, uma armadura samurai, com diversos pesadelos de homens caidos, e um jogo de tabuleiro maligno.

Grace é uma fofa e divertida criança que tem uma longa carreira e está fazendo história, mesmo com sua idade ainda precoce. Iseman é uma garota muito desenvolta que aqui se mostra uma babá muito prestativa e atenciosa, e isso é diferente dos filmes do genero, onde geralmente as babás preferem colocar as crianças para dormir para assim chamar um garoto para fazer sexo, enquanto Sarife desde seu papel em Superantural, eu via potencial e aqui ela apresentou esse potencial de uma forma muito boa.

Matheus Amaral

Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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Matheus Amaral

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