Critíca

Critica | A Justiceira (2018)

O novo filme do diretor Pierre Morel, traz Jennifer Garner como uma justiceira implacável, que tenta chegar as pés de Liam Neeson mas passa bem longe.

Riley North (Garder) é uma mãe dedicada, que se torna uma vigilante quando seu marido (Jeff Hephner) e sua jovem filha (Cailey Fleming) são assassinados por bandidos. No julgamento desses assassinos, o juiz os libera de suas sentenças sem mesmo antes procurar pistas, então Riley surta e foge, e quando você percebe ela já se tornou uma Badass, que está disposta a acabar com a mafia, que conta com o chefão Diego Garcia (Juan Pablo Raba) e depois de cinco anos de treinamento pesado, ela se torna uma assassina a sangue frio, que vai vingar a morte de sua família.

Garner que teve altos e baixos em sua carreira, que começou com a cultuada série, Alias: Codinome Perigo, e passou pelo não tão bom Elektra, e mais recentemente esteve no elogiado Com Amor, Simon, não teve um bom retorno com o seu novo filme de ação, e acabou manchando seu currículo mais uma vez. 

Não é de hoje que os filmes de ação, com justiceiros que resolvem problemas com as propiás mãos estão em alta, e temos bons exemplos como Busca Implacável Harry Brown, mas se temos bons, os péssimos tem de monte como Busca Implacável 2 e 3, e é aqui que o longa estrelado por Garner entra, ele não inova e traz tudo do mesmo como uma sequencia desgastada.

Em 2011, Zoe Sandana protagonizou o filme Colombiana – Em Busca de Vingança que teve um enredo parecido com A Justiceira, mas diferente do longa de 2011, que conseguiu construir sua personagem unindo o passado dela com o futuro o longa Garner, não comoveu em nenhum momento, pois o espectador não teve tempo de criar um laço com os personagem, as cenas foram muito rápidas e as introduções muito corridas, e a criação do passado foi gasta com momentos esquecíveis.

Como já havia mencionado a personagem Riley, não teve um desenvolvimento próprio. O filme que pode ser considerado de pancadaria, simplesmente se esqueceu de mostra a protagonista, se transformando em uma maquina de matar, simplesmente ele foca na personagem já astuta nas artes marciais, e não explica como isso aconteceu. 

Desde grampear seus próprios ferimentos, a até invadir a casa de uma inimiga do passado, Garner, nunca foi descoberta durante esses 5 anos. Ela sai matando seus inimigos, consegue prender três deles em uma roda gigante, e seu exercito de uma mulher só, consegue enganar tanto a polícia quanto o cartel, que a quer morta.

Esquecendo que o filme tem uma premissa de vingança, ele poderia ser vendido como um típico filme de ação com pancadaria gratuita, pois isso ele entrega muito bem. O que o roteiro do Chad St. John não conseguiu entregar, a direção de Pierre Morel e a atuação de Jennifer Garner trouxeram um tom astuto para a produção, mostrando que o que não colaborou com Garner foi o roteiro mal estruturado. 

 

Matheus Amaral

Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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Matheus Amaral

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