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Critica | A Casa Sombria (2021) – Rebecca Hall brilha nesse suspense introspectivo

A Casa Sombria é um filme extremamente impactante. O diretor David Bruckner conseguiu coordenar esse longa com destreza, e deixou a Rebecca Hall brilhar durante 1h40.

Um suspense introspectivo, repleto de mensagens nas entrelinhas.

Em A Casa Sombria, conhecemos a Beth (Rebecca Hall) que tá de luto pelo suicido do seu marido, Owen (Evan Jonigkeit), e ela jura que os dois eram felizes, e que ele não tinha motivos pra se matar. Então nós nos questionamos, por que ele atirou em si mesmo? Por que ele, tinha fotos de mulheres que se pareciam com a Beth. Por que ele construiu uma casa investida, do outro lado do lago. Qual o significado da carta, que ele deixou pra Beth antes de morrer? Todas essas perguntas ficam ecoando na nossa cabeça, e na cabeça da Beth, e ela acaba tendo sonhos perturbadores e muito reais, que podem ter ligação com a morte do Owen. Então ela inicia uma investigação pra conseguir respostas.

A Rebecca Hall brilha nesse thriller frenético

Esse filme mesmo que tenha um terror meio sobrenatural, ele também consegue usar as entrelinhas pra expressar uma metáfora sobre depressão. Até a própria casa utilizada aqui, traz um artificio pra criar um terror arquitetônico, e tudo é colocado em lugares estratégicos pra criar uma ilusões de ótica que dá pro filme uma vibe fantasmagórica.

Então pra concluir, Casa Sombria é um filme tenso, que faz você questionar tudo que tá acontecendo, e a narrativa é tão bem coordenada que você ficar entretido, e nunca fica entediado. Nada disso teria dado certo, sem a Rebecca Hall, que dá um show de atuação misturando, raiva, humor negro e triste.

Matheus Amaral

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Matheus Amaral

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