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Critica | 1BR (2020) – Uma lavagem cerebral diferente! Um filme sobre utopia

Em 1BR, uma garota insegura acha que teve a sorte de ser aceita em um complexo de apartamentos, onde os vizinhos só extremamente colhedores.

Mas ela gradualmente descobre que essa pequena utopia é uma prisão, que você é obrigado a passar por um processo de aceitação extremos. Esse seria o novo Midsommar ? Essa pergunta ficou ecoando na minha cabeça durante todo o filme.

Esse é o primeiro longa-metragem do escritor e diretor David Marmor. Vou começa falando que o filme não é perfeito e tem um começo bem lento, mas ele aproveita muito o potencial das metáforas pra criar um suspense, envolvente, com vários personagens interessante, cada um do seu jeito.

No filme conhecemos a Sara (Nicole Brydon Bloom) uma jovem que se pra Los Angeles pra se distanciar do seu pai superprotetor, que ela culpa pela morte de sua mãe. Ela vive tentando ser mais independente. Primeiro, ela consegue um emprego temporário em um escritório de advocacia onde a colega de trabalho Lisa (Celeste Sully) mostra pra ela como ter autoridade. Ela então se torna uma das muitas candidatas que esperam conseguir uma vaga em um prédio de apartamentos. Os moradores parecem integrar uma boa e saudável comunidade. Ela então logo recebe o telefonema do gerente do apartamento o Jerry (Taylor Nichols) dizendo que ela conseguiu o apartamento.

Isso por que ela ajudou a Edie (Susan Davis) uma senhora de idade, e o Jerry gostou disso, pois segue os valores de boa vizinhança que eles gostam. A Sara tem um problemas de autoconfiança, e isso parece estar melhorando. Além disso ele encontra um crush nesse complexo, Brian (Giles Matthey). Enfim ela já foi aceita, mas uma das regras é que não pode ter animal, mas mesmo assim ela insiste em levar seu gato. Ela começa a ser ameaçada por ter esse gato, e barulhos e ruídos assombram ela nesse apartamento. Depois de muito pensar se o apartamento tinha algo de errado.

A vida dela se torna ainda pior, porém se eu me aprofundar mais será um spoiler gigantesco!

 Depois disso, o filme toma um rumo diferente do esperado e, à primeira vista, “1BR” ser um terror sobrenatural, mas é muito mais que isso. Temos maus-tratos sádicos e às vezes terríveis que até resultam em sangue. Segundo o próprio diretor o roteiro foi parcialmente inspirado em cultos quase religiosos, mas ele não usa nada focado em religião e sim, ele tenta criar a própria simbologia pro filme.

Durante a trama nos vemos pessoas tentando fazer uma comunidade perfeita acontecer e isso se contrapõe a atual sociedade moderna em que nós vivemos.

Tem muita coisa pra pensar durante o filme, já que as entrelinhas escondem coisas ocultas.

O que mais falta no filme é uma identidade visual, acho que eles levaram a palavra independente tão ao pé da letra que ficou muito sem alma a criação do ambiente.

Mas mesmo assim não tira o mérito do elenco, a Sara é uma garota passiva e a comunidade é uma coisa voraz que devora ela facilmente. Esse filme lida muito com lavagem cerebral, insanidade coletiva e utópica, tudo parece uma lobotomia feito do lado de fora. É um filme que prende sua atenção, tanto quando Midsommar prendeu e tem todo seu simbolismo por trás.

O filme tá disponível na locadora conhecida como internet! Se você quer assistir me manda uma mensagem no Instagram.

Matheus Amaral

Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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Matheus Amaral

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