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Crítica | Robin Hood: A Origem (2018)

Robin Hood: A Origem é uma grande palhaçada com a grandiosa história do popular príncipe dos ladrões.

Sem ter exito em contar a origem da famosa lenda sobre o ladrão que rouba dos ricos para dar aos pobres. Robin (Taron Egerton) volta das Cruzadas e surpreende-se ao encontrar a Floresta Sherwood infestada de criminosos, no mais completo caos. Ele não deixará que as coisas permaneçam desse jeito.

O ominoso filme que tinha o dever de contar a origem do maior herói da Inglaterra, tenta ser um filme de ação, que destaca as peripécias do Hood, mas não chega ao ponto que precisava, e começa a ficar cansativo ao decorrer do tempo.

Lionsgate / Divulgação

Com um sussurro inicial, um narrador começa a nos introduzir na história e diz “Esqueça o que você viu antes. Esqueça o que você sabe.” como se emposse uma obrigação, mas tudo bem até ai nada de mais, então conhecemos Robin de Loxley (Taron Egerton) que se apaixona loucamente por Marian (Eve Hewson) mas por ordem oficiais do Xerife (Ben Mendelsohn) tem que ir para a Terceira Cruzada que ocorreu no final do século XII, mas é retratada de forma porca, onde tudo que eles fizeram, só serve para acabar com um momento importante da história, parecia uma guerra iraniana que se resumia a mostrar Robin usando seu arcos e fecha. E nessa guerra Robin conhece John (Jamie Foxx)  que era a principio seu inimigo de guerra e depois se torna um tipo de justiceiro que quer vingança e trabalha junto de Robin para consegui-la.

Lionsgate / Divulgação

Quando volta da guerra, Robin que havia sido considerado morto encontra sua amada Marian, com outro homem (Jamie Dornan) que estão entorno de uma grande mina, que só é mencionada, mas que nunca é vista de verdade, o maldoso xerife manda os pobres para trabalharem e suga todo o pouco dinheiro que eles tem, e como um real tirano ele tem as tipicas frases prontas como “vou matá-lo fervendo-o em sua própria urina”, você pode até fazer uma comparação com seu personagem anterior no longa Star Wars: Os Últimos Jedi (2017).

Lionsgate / Divulgação

E depois de Robin ver a tirania do até então xerife, ele decide se tornar o justiceiro Hood, que com a ajuda de seu mentor John, que aparentemente conhece toda a economia do pais, mesmo tento chegado a poucos dias. Os dois se tornam justiceiros e começam a armar roubos ardilosos e pouco, planejados onde por exemplo o Lorde Robin de Loxley está em uma celebração, e do nada com a magia da “Hannah Montana” ele se torna Robin Hood e saqueia o dinheiro que havia sido recolhido, e como é bem normal ninguém percebe que é ele.

Egerton fez seu melhor e isso é perceptível, mas o roteiro briga com a produção, e acaba que os dois não se conciliam, as inúmeras cenas de ação funcionam, mas acabam ficando massantes, e ao se aproximar do final do filme tem uma cena difícil de engolir onde está havendo uma corrida com cavalos e é aparente o uso da tela verde.

O mundo que o diretor Otto Bathurst e os escritores David James Kelly, Ben Chandlere tentaram criaram simplesmente não funciona, e se tratando de uma obra embasada em clichês que já conhecemos, eles podiam ter conduzido o filme para um caminho que fizesse mais sentido, assim como a popular série de tv [Arrow da The CW] que conta a história do arqueiro verde Oliver Queen, que consegue mais exito em retratar melhor a história de Hood (mesmo nem tentando fazer isso, digo isso me referindo a primeira temporada, pois o contexto é bem semelhante), do que o próprio filme.

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Matheus Amaral

Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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Matheus Amaral

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