A Vizinha da Mulher na Janela chegou na Netflix, e hoje vamos falar do final, e também o que esperar de uma 2ªTemporada, que promete ser ainda melhor que essa primeira.
Durante essa primeira temporada nós vimos a investigação da Anna pra descobrir quem assassinou a Lisa, aquela vizinha que dizia ser uma aeromoça. Mas na verdade se chamava Chastity, e era uma golpista, que se aproveitava de homens, e roubava o dinheiro deles. Ela dava esses golpes com seu parceiro stripper o Rex, e eles acabaram roubando muito dinheiro de velhinhos. Tavam prontos pra dar um golpe no Neil. Ocara que perdeu a esposa em um acidente misterioso, e ficou viúvo cuidando da sua filinha Emma. Porém a Chastity nem conseguiu dar o golpe no Neil, já que ela morreu.
A Anna desconfiava que o Neil era o assassino, mas aos poucos ela foi montando o quebra cabeças e descobriu, que o Niel até podia ser doido. Ter aquele boneco de ventriloquismo estranho, mas ele não era um assassino. Ela também desconfiou do Rex, porém ela viu que ele não era ruim, e os dois até acabaram transando, em uma cena hilária. A montagem dessa cena foi propositalmente estranha, e eu adorei.
Além disso a Anna até começou a desconfiar de sí mesma, já que ela sentia inveja da vida perfeita da Lisa… principalmente por que a vida da Anna ruiu nos último anos, e ela perdeu a filha. Que foi comida pelo serial killer Mike Massacre. Essa explicação da morte da filha foi muito estranha, assustadora, e engraçada. (primeiro quem leva a filha pro trabalho de psiquiatra de serial killers??? Essa é a única pergunta possível… e essa cena é uma sátira perspicaz, de cenas malucas que acontecem em filmes de suspense…)
Depois dessa morte trágica da filha, a Anna ficou com medo da chuva, também conhecido como Pluviofobia, já que ela tava na chuva no dia que a filha morreu. Essa resolução aleatória da chuva novamente faz uma critica as resoluções ridículas de filmes de suspense, então eu adorei. É até engraçada que essa série critica 90% os filmes da própria netflix. É sobre isso e tá tudo bem.
Enfim mas no final das contas não foi a Anna que matou a Lisa, e descobrimos no último episódio que a assassina era a Emma, a filinha do Neil. Eu já sabia que seria ela. Primeiro pq no filme A Mulher na Janela o vilão é o filho, e segundo pq essa menininha sempre me pareceu a menos provável, então seguindo a lógica seria ela. No episódio 3 eu já até tinha anotado no meu bloco de notas, que o corpo da Lisa podia tá no carrinho de biscoitos da Emma, e realmente ele tava lá.
Nessa resolução final a Emma cortou o pescoço do Buell (Bill), aquele faz tudo que ficou concertando a caixa de correio por sei lá quanto dias. Ela também matou o pai dela, por que ele era um péssimo ventríloquo, ela também explica as outras maldades, falando que ela matou a mãe dela por que a mãe ia ter outro filho, e ela não pediu a permissão da Emma pra isso. Eu dei tanta risada nessa cena.
A Emma fazendo as maldades na mesma vibe de A Orfã, de Demian, de A Tara Maldita. Ela até empurrou a professora dela de um faroal, quando a professora dela descobriu que ela era louca. A Emma foi tão transtornada que ela só matou a Lisa por que a Lisa não quis comprar os biscoitos que ela tava vendendo.
Ela ainda ela fez de tudo pra incriminar a Anna pela morte da Lisa. Essa criança tem psicopatia, e eu confesso que adoro crianças encapetadas, e super fortes que arrastam corpos e enterram na maior facilidade.
Daí depois de toda essa explicação das mortes, a Lisa tenta matar a Anna pra sair como inocente na história, e eu até lembrei da Jill de Pânico 4. As duas acabam lutando, e eu adorei essa luta tosca, da Emma batendo na Anna. A Anna dando uma coça na nojenta da Emma, e essa criança teve a ousadia de falar que a caçarola da Anna era ruim, ,as pra revidar a Anna pegou um pedaço da caçarola quebrada e matou essa criança dos infernos, e pra finalizar a história o ex-marido e terapeuta da Anna, o Douglas apareceu e ajudou ela a ir pro hospital.
A série então se finaliza, com a Anna e o Douglas juntos, o Buell sobreviveu, e realmente tava morando no sótão da Anna, e ela super aceita isso, como se fosse uma coisa normal. A Anna superou seu medo da chuva, e parou de se culpar pela morte da filha, e ela também se livrou do bloqueio criativo, e fez novos quadros pra Sloane vender.
Depois disso, um ano se passa, e a Anna e o Douglas tiveram um filho, a Anna decide ir viajar pra passar um tempo com a Sloane. Ela tá em um avião lendo o livro, ‘a garota no Cruzeiro’, e quem senta ao lado dela é nada mais nada menos que a Glenn Close, que tá vivendo uma personagem misteriosa que tá viajando a negócios. A Anna decide que não vai beber mais vinho, e agora só vai beber vodka (talvez na segunda temporada o alcoolismo dela ainda seja um problema pra ser abordado)…
Pra finalizar, a Anna fica desacordada durante um tempo, e quando ela acorda e vai no banheiro ela vê a personagem da Glenn Close morta, e o comissário de bordo disse que não tinha ninguém do lado dela no 2A. Ela então volta a ficar paranoica, e encontra um pertence da mulher do 2A, e com isso ela tem um novo mistério pra desvendar. Esse mistério deve ser abordado melhor na 2ªTemporada.
No geral eu adorei a série, gostei de como eles contaram a história, eu curti muito ver a Anna imaginando as coisas, e colocando o Neil como o principal suspeito. Ela prejulgava ele muito rápido, e criava várias situações na própria cabeça. Acho que a mistura dos medicamentos, e das diversas tacas de vinho faziam ela ter esses pensamentos malucos.
Eu também adorei ver as diversas caçarolas da Anna, e eu me perguntei várias vezes, quantas caçarolas essa mulher tem, será que ela só bebe vinho e come caçarolas? Será que ela só sabe cozinhar caçarolas? Por que a frase no túmulo da Elizabeth sempre tava mudando? Me fiz muitas perguntas nessa série, mas no geral ela conseguiu ser 10mil vezes melhor que o filme horrível, a A Mulher na Janela. Conseguiu ainda assim trabalhar uma premissa similar, que traz muitas pautas importantes como, ansiedade, depressão, fobias, medos, incapacidade policial, pré-conceitos, alcoolismos, dependência de medicamentos, bloqueio criativo… se você analisar a série fria e cruelmente, ela é realmente melhor trabalhada e mais bem desenvolvida que o filme, e ainda consegue te manter entretido com o humor ácido e certeiro.
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